O JornalDentistry em 2017-11-28
Um estudo recente comparou dois protocolos para colocação de implantes em pacientes edêntulos com cancro oral. O estudo, realizado pelo Centro Médico Universitário de Utrecht, Holanda, analisou a colocação do implante durante a cirurgia ablativa versus a aplicação dos implantes mais tarde e comparou os custos e os resultados clínicos.
A prática atual para a reabilitação de pacientes com cancro oral favorece a colocação de implantes após um período sem doença de pelo menos seis meses. No entanto, estudos recentes relataram resultados promissores para implantes aplicados durante a cirurgia ablativa.
Esses estudos sugerem que essa abordagem pode levar a uma melhor função mastigatória a longo prazo, o que é particularmente importante para restaurar a qualidade de vida.
Os pesquisadores usaram dados coletados de pacientes edêntulos que receberam cirurgia curativa de tumor entre 2007 e 2009. Eles descobriram que as taxas de falha do implante não eram significativamente diferentes entre os dois protocolos. A principal diferença entre as abordagens foi que os custos individuais eram muito menores para a aplicação do implante durante a cirurgia ablativa.
O custo dos procedimentos envolvendo colocação adiada foi 86% maior por paciente.
Custos de tratamento mais elevados estão associados a procedimentos que envolvem a colocação tardia, pois normalmente requerem oxigenoterapia hiperbárica, bem como anestesia geral, que requerem o uso de mais recursos hospitalares. A colocação durante a cirurgia ablativa requer apenas tempo de cirurgia extra e, portanto, menores custos associados. Este estudo apareceu pela primeira vez na Clinical Oral Implants Research.
Fonte: EAO European Association Osseointegration
Artigo original:“Protocols for implant placement in oral cancer patients examined”