O JornalDentistry em 2017-3-02
O comportamento sexual e a infeção oral por Vírus do Papiloma humano (HPV) são fatores de risco para o carcinoma epidermóide oral. Os efeitos do diagnóstico e o tratamento do carcinoma epidermóide oral no stresse subsequente, relacionamento e comportamento sexual eram desconhecidos.
Casos de incidência de VPH positivo ou VPH-negativo com carcinoma epidermóide oral em pacientes que tinham uma relação foram elegíveis para um estudo em que os inquéritos foram administrados no momento do diagnóstico e seis meses depois, destinados a avaliar distúrbio de relacionamento, transmissão de HPV e preocupações sobre as consequências para saúde, e o comportamento sexual.
No total, foram incluídos 262 pacientes com carcinoma epidermóide oral e 81 parceiros. Entre os pacientes, 142 (54,2%) tinham VPH positivo e carcinoma epidermóide oral e 120 (45,8%) tinham VPH negativo e carcinoma epidermóide oral. O estudo a este grupo concluiu que angústia no relacionamento foi pouco relevante e 69% dos pacientes sentiram que seu relacionamento até se fortaleceu desde o diagnóstico do cancro. Pacientes VPH-positivos (25%) e seus parceiros (14%) relataram sentimentos de culpa ou responsabilidade pelo diagnóstico de um cancro causado pelo VPH. A preocupação com a transmissão sexual do VPH aos parceiros foi relatada em 50% do indivíduos. Registou-se um declínios significativos na frequência de relações sexuais quer vaginais quer orais, em todos os pacientes independentemente do seu estado clínico. Desde o diagnóstico até 6 meses após , foram relatados aumentos significativos na abstinência sexual quer vaginal de cerca 10% para 34% quer oral de 25% para 80%.
Fonte: US National Library of Medicine National Institutes of Health/© 2017 American Cancer Society.
Artigo original: www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28195638