O Dr. No Hee Park, reitor da faculdade de Medicina Dentária da UCLA e a sua equipe têm estudado a p53, uma proteína supressora de tumor conhecida como "o guardião do genoma", por causa do seu envolvimento na reparação do DNA, regulação do ciclo celular e deterioração celular.
Estudos anteriores mostraram que a p53 se acumula em grandes quantidades, em células do tecido conetivo, chamado de fibroblastos, que param de se dividir. Acredita-se que o acumulação de p53 faz com que células parem de se dividir, impedindo que as células fora de controle gerem tumores.
Num artigo publicado on-line pela revista Aging Cell, os investigadores da UCLA explicam que o nível de p53 nas células epiteliais que revestem a pele e a boca, é reduzido o envelhecimento celular.
Células epiteliais das grandes cavidades do corpo, incluindo a maioria dos órgãos, tais como a boca, estômago, intestino, rins e pâncreas têm um nível definido de p53 que fornece proteção contra fatores ambientais e garante o seu o seu bom funcionamento. Com menos p53 as células epiteliais mais velhas têm mais dificuldade em manter a integridade de seu material genético, quando encontram agentes cancerígenos o que permite que o câncer se desenvolva.
O Dr. Park e a sua equipe também constataram que em seres humanos, o nível de p53 em células epiteliais da pele e boca diminuem com a idade por fatores epigenéticos (ambientais e externos) e não pelas alterações da sequência de DNA do p53.
Na medida em que aproximadamente 90% dos cancros humanos são originados em células epiteliais, pensa-se que isso pode ter a ver com maior incidência de cancro oral e de pele em pacientes idosos.
Fonte: UCLA
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Autores do estudo: Dr. No Hee Park, DRS Mo Kang, Terresa Kim, Paul Yang, Susan Bae, Drake Williams, Samantha Phung, Ki-Hyuk Shin e Christine Hong, Faculdade de Medicina Dentária da UCLA.
O estudo foi apoiado pelo National Institute of Dental and Craniofacial Research of the National Institutes of Health - K08DE17121, R01DE023874 e R01DE023348)
Adaptação: OJD |