|
Os resultados, apresentados na PLOS Pathogens, potencialmente podem ajudar o desenvolvimento de novos tratamentos e vacinas para o HIV-1.
Oliver Brandenberg Carsten Magnus, a trabalhar no grupo de Alexandra Trkola na University of Zürich, Suíça, realizou as novas análises com base na riqueza de evidências de que certos anticorpos.. “proteínas do sistema imunológico que podem atacar invasores nocivos.”.--têm um efeito protetor contra o HIV-1. Apesar desta evidência, os detalhes quantitativos da interação entre os anticorpos e o HIV-1 não são claros.
Para entender melhor essa interação, equipe de Trkola realizou primeiro experiências em laboratório com HIV-1 e os anticorpos em questão, conhecido como (nAbs), anticorpos neutralizantes. Estudos anteriores mostraram que os nAbs se ligam a proteínas incorporado no envelope exterior do vírus, impedindo que estas proteínas realizando seu papel habitual de permitirem ao HIV-1 invadir células hospedeiras.
Até três anticorpos moléculares podem-se ligar- a cada proteína do envelope viral, mas as novas experiências mostraram que apenas um anticorpo é suficiente para bloquear a função de uma proteína do envelope viral. Este resultado, combinado com o número de proteínas por envelope do vírus e o número necessário para entrar na célula, habilitou os cientistas a modelar matematicamente a quantidade de nAbs necessários para neutralizar o HIV-1 em laboratório, bem como em animais.
Usando o novo modelo, os investigadores analisaram os resultados de estudos anteriores realizados em macacos para estimar a probabilidade de que um único vírus HIV-1 poder desencadear uma infeção num novo hospedeiro. A equipe também foi capaz de modelar interações nAbs-HIV-1durante a transmissão macho/fêmea em humanos e prever as hipóteses de transmissão durante um único ato sexual, bem como a concentração de nAbs necessária para prevenir a infeção.
Estas descobertas poderão ajudar pesquisas sobre vacinas e tratamentos baseados em nAbs, que atá agora tem sido extremamente difíceis . Milhões de pessoas em todo o mundo estão infetadas com o HIV-1, que causa a SIDA. Enquanto a terapia antirretroviral permite que muitas pessoas infetadas possam ter uma vida longa, tratamento ou prevenção com uma vacina é uma alternativa potencialmente atraente.
Fonte: University of Zürich, Suíça, / EureKAlert!/PLoS Pathog
Citação: Brandenberg O.F, Magnus C, Rusert P, Günthard H.F, Regoes R.R, Trkola A.
(2017) “Predicting HIV-1 transmission and antibody neutralization efficacy in vivo from stoichiometric parameters” -
Financiamento: Apoio financeiro para este estudo foi fornecido pela Swiss National Science Foundation, programa da Universidade de Zurique, de prioridade de pesquisa clínica: doenças infecciosas virais a AT e HFG, o Instituto de pesquisa de vacina suíço; a AT, HFG e RRR), uma subvenção de SystemsX.ch; AntibodyX a AT e RRR) e uma subvenção da Deutsche Forschungsgemeinschaft
Os financiadores não tinham qualquer papel no projeto de estudo, coleta de dados e análise, a decisão de publicar ou preparação do manuscrito.
.
|
