O JornalDentistry em 2017-11-06

ARTIGOS

MD Clínica inaugura Zigoma Zaga Center

Proporcionar uma nova esperança a pacientes que até agora não podiam ser reabilitados com recurso a implantes já fazia parte da missão da MD Clínica.

Dra. Marina De Praetere, Dr. Carlos Aparício e Dra. Alexandra Marques.

Com a inauguração do Zigoma ZAGA Center, a clínica promete agora tratar ainda mais pacientes através de um método de implantologia inovador 

Desde setembro que a MD Clínica é agora um Zigoma ZAGA Center. Com um historial ligado à reabilitação de pacientes com implantes, os profissionais têm-se deparado 
com todo o tipo de casos clínicos: dos mais bem-sucedidos àqueles onde já não existem grandes possibilidades de tratamento com implantes. 
Embora na MD Clínica já se colocassem implantes em pacientes com uma “quantidade de osso diminuta”, esclareceu a Dra. Alexandra Marques, implantologista, a vontade de dar aos pacientes uma nova esperança e conseguir tratar os casos que até há pouco tempo não podiam ser 
reabilitados com implantes deu lugar a uma parceria com o Dr. Carlos Aparício e à inauguração do primeiro Zigoma ZAGA Center da capital. 
“O Dr. Carlos Aparício tem já vindo a realizar cirurgias comigo e com a restante equipa da MD Clínica, e foi nesse sentido que decidimos tornar-nos num Zigoma ZAGA Center”, explicou a O JornalDentistry. O Dr. Carlos Aparício ficará responsável pela nova unidade de tratamento da MD Clínica. 
Implantologia sem limites 
A técnica ZAGA– Zigoma Anatomy Guided Approach foi modificada pelo Dr. Carlos Aparício e a sua principal missão é a de devolver a esperança a pacientes que têm quantidades de osso bastante reduzidas para serem reabilitados com os implantes tradicionais, ou que já haviam sido reabilitados com implantes, mas sem sucesso. 
A Dra. Alexandra Marques identifica a técnica como sendo “a última linha para implantes”, com resultados “bastante positivos e previsíveis”. 
O caminho até chegar àquela que pode vir a tornar-se na nova era da implantologia foi marcado por uma investigação exaustiva para o Dr. Carlos Aparício. “O segredo está em estudar cada variável”, revela o implantologista. “Até chegar a este resultado tive de estudar cada variável ao pormenor, de cada vez. Depois de ter tratado o primeiro paciente com esta técnica, fui alterando a minha mentalidade e investigando ainda mais os implantes, à procura de outras possibilidades”, explica. 
Os resultados acabaram por se revelar bastante positivos e, para os pacientes, fundamentais para a sua qualidade de vida e autoestima. Os benefícios da realização da técnica ZAGA, para os pacientes, são inúmeros: “A técnica adapta-se à anatomia do paciente, é minimamente invasiva, previsível e oferece uma solução a pessoas que já perderam a esperança no seu sorriso”, salienta o Dr. Carlos Aparício. 
Por estar protocolizada, esta técnica assegura que os médicos dentistas obtêm sempre os mesmos resultados. “Se o médico dentista seguir todos os passos do protocolo, o resultado é o mesmo, e previsível”, adverte médico dentista. 
A utilização da técnica ZAGA não exige a realização de qualquer “osteotomia, ou cortar o osso do maxilar, evitando assim desperdiçar o osso de pessoas que já não têm muito”. Esta técnica foi desenvolvida ao ponto de ser possível “controlar a trajetória do implante de acordo com a anatomia do paciente, evitando desgaste de osso”, revela o médico dentista. Além de tentar ser minimamente invasiva para o osso, a ZAGA prima também pela preservação dos tecidos moles. 
Formação dos profissionais é fundamental 
Embora tenha inúmeras mais-valias para os pacientes e profissionais de medicina dentária, o Dr. Carlos Aparício é perentório no que diz respeito à replicação da Zigoma Anatomy Guided Approach: “Os profissionais têm de ter em conta que, em certos locais, a colocação de implantes acarreta riscos acrescidos, pois existem zonas da face do paciente que são especialmente sensíveis e que podem levar a complicações que são para sempre”, afirma. O implantologista explica que esta não é uma técnica fácil 
de começar a utilizar e que, pelo facto do implante zigomático ser “diferente dos implantes tradicionais”, devido à angulação própria e colocação milimétrica, o melhor caminho para os profissionais que queiram explorar esta técnica é o da formação. 
O Dr. Carlos Aparício coloca a questão: “Quantas vezes é preciso fracassar para se começar a enveredar por novos caminhos?”. A resposta, para o médico dentista, está mais uma vez na educação, mas também no trabalho em equipa. “O paciente tem de saber que esta técnica existe, que ainda há esperança para ele. Logo, quando os profissionais sentirem que não conseguem estar à altura, então está no momento de encaminhar os pacientes para médicos dentistas que lhes consigam devolver a qualidade de vida”, esclarece o Dr. Carlos Aparício. 
Após realizada a cirurgia, já não há volta a dar e as complicações não serão possíveis de tratar. Nesse sentido, o Dr. Carlos Aparício aconselha os médicos dentistas a “prevenir complicações”, ao invés de “tratá-las”. 
 

 

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