O JornalDentistry em 2017-10-27

ENTREVISTA

Centro de Formação “MAXILLARIS” chega ao fim para dar lugar à “MOLLARIS Formação Especializada”

A marca “Mollaris” nasce da dissolução da “Maxillaris”, que chegou ao fim após 11 anos de história. A sociedade juntava a médica dentista Sandra Ferreira e o técnico de prótese Pedro Freitas, na gerência de um centro de formação especializada em medicina dentária, localizado em Leiria, a par de duas clínicas dentárias a ele associadas na mesma cidade.

Dra. Sandra Ferreira

Foi assim que a médica dentista, que gere outras duas clínicas dentárias na cidade da Marinha Grande, decidiu harmonizar todos os espaços e lançar uma nova marca 
e imagem que os unisse. Foi em 1998 que a Dra. Sandra Ferreira fundou a primeira clínica, em Picassinos, na Marinha Grande. Ao longo de 20 anos, procurou sempre um atendimento clínico de excelência e estendeu as suas ambições até à formação. Fomos falar com esta médica dentista sobre os seus projetos. 

O JornalDentistry —  Como encara a alteração da marca Maxillaris para Mollaris? 
— Dra. Sandra Ferreira: Uma mudança implica sempre alguns riscos, mas é com eles que, por outro lado, conseguimos renovar e apresentar novidades. Esta foi apenas uma mudança de estratégia pois, na prática, nada mudou na empresa. Trata-se de uma renovação de imagem, essencialmente. Após a saída do Pedro, quis unificar as minhas clínicas e esta foi a melhor forma de fazê-lo. Apesar de na fase inicial haver sempre alguma confusão, os alunos e pacientes já começam a reconhecer-nos como Mollaris. Fizemos também uma boa divulgação para que houvesse um fio condutor a ligar-nos a este nome, a esta imagem. 

O JornalDentistry —  De que modo este rebranding influencia/influenciou a evolução do centro de formação e das clínicas? 
— Dra. Sandra Ferreira: A nossa marca, de resto, tem impacto nacional muito pelo alcance do centro de formação e sabíamos que esta mudança de marca iria ter um maior peso na parte da formação, através da qual recebemos alunos de todo o país e não só. Como temos uma forte relação com os nossos alunos, que acabam por fazer vários cursos connosco, havendo uma ligação bastante familiar, acreditámos que a divulgação da mar- ca iria fluir muito bem. E é o que realmente estamos também a sentir, pois não estamos a notar perda alguma. 
Relativamente às clínicas, deduzíamos que o impacto fosse menor, até pela abrangência geográfica menor das mesmas. Os nossos pacientes já nos conhecem muito bem e isso facilita imenso. Além disso, oferecemos um serviço de qualidade. Dispomos das mais avançadas tecnologias, como o CBCT e microscópios, e garantimos os mais diversificados tratamentos, desde os cirúrgicos aos estéticos, sempre com o objetivo de melhorar não só a auto-estima como também a saúde em geral do paciente e, assim, a sua qualidade de vida. 
O JornalDentistry  Que balanço fazem do ano de 2017, a nível de formação? 
— Dra. Sandra Ferreira: Foi um bom ano, com a maior parte dos cursos esgotados. Por isso, só podíamos estar satisfeitos. Estamos no mercado há onze anos e fomos dos primeiros centros de formação privados na área. Acredito que com empenho e mantendo a qualidade de sempre, estamos no bom caminho. 
O JornalDentistry — O que diferencia a vossa nova abordagem? O que procuram fazer de inovador em cada uma das formações? 
— Dra. Sandra Ferreira: A Mollaris quer manter a qualidade de sempre, mas trazer igualmente novidades nas formações. Temos plena noção de que o mercado está mais competitivo e os profissionais da área estão mais exigentes, porque a evolução tem sido enorme nos últimos anos. Não podemos manter-nos com os mesmos cursos anos a fio, correndo o risco de nos estagnarmos. Vamos, por isso, apostar numa atualização e modernização do nosso leque de cursos. 
Além disso, o nosso diferencial continuará a ser o serviço personalizado ao aluno e um leque de formadores de excelência, que consiste quase na totalidade em profissionais de renome internacional. Dessa forma, os alunos têm oportunidade de se especializar com alguns dos melhores do mundo e com menor logística, de transporte e estadia. Temos atraído médicos dentistas, técnicos de prótese dentária e assistentes de um pouco de todo o país, desde o norte ao sul, recebendo também com regularidade alunos da Madeira e dos Açores, bem como de França, Holanda, Inglaterra e Espanha. 
O JornalDentistry —O que diferenciará o programa de 2018 face ao de 2017, e como foi delineado? 
— Dra. Sandra Ferreira: No próximo ano, vamos ter várias novidades. A qualidade programática das formações e professores reconhecidos na área são sempre o nosso objetivo. Uma das ideias para 2018 é abrir as portas da Mollaris aos médicos dentistas para palestras informais ministradas pelos nossos professores. Essa iniciativa tem o nome “Duas horas com...” e realizámos uma primeira experiência em julho deste ano, com o Dr. Julio Joly, da Implanteperio, que correu muito bem. Recebemos médicos dentistas que ainda não conhecíamos e, esta é uma excelente forma de levar o nosso trabalho a mais pessoas, daí ser nosso objetivo realizar esta iniciativa com regularidade em 2018. 
Por outro lado, temos projetadas formações noutros pontos do país, como Lisboa ou Porto, abrindo a nossa área de atuação. Quanto a novas formações, vamos contar com a presença da equipa do Ateliê Oral, dentro de alguns meses, e temos prevista uma formação em DSD (Digital Smile Design). Além destas, receberemos Dario Adolfi e o seu filho, em fevereiro, para uma formação de CAD-CAM. Eles são requisitados um pouco por todo o mundo e acreditamos que será um curso muito bom, tanto para médicos dentistas como para técnicos de prótese dentária. 
Já em janeiro, para médicos dentistas, organizaremos uma formação em DTM, na qual vamos contar com um dos nomes mais sonantes a nível internacional, nomeadamente Paulo Conti. A equipa Implanteperio, já frequente no nosso centro de formação, apresenta no próximo ano, em abril, um curso de Pério-Implantologia teórico e demonstrativo, bem como um curso prático em pacientes (exclusivo a alunos que tenham feito cursos anteriores com a equipa na Mollaris), em outubro 

Entrevista publicada no “O JornalDentistry” de outubro 2017 ed. impressa e digital
 

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