O JornalDentistry em 2019-8-07
Decorreu, no passado dia 18 de maio, no Centro de Congressos da Âlfandega do Porto, mais uma edição do evento dedicado à marca BTI (Biotechnology Institute). Foram apresentadas, junto dos profissionais do setor, as mais recentes novidades em soluções de implantologia
Aorganização do BTI Day 2019 congratula-se com a afluência a esta edição, que decorreu no Porto, e refere que “cada vez mais se observa que os profissionais gerem as suas agendas com mais rigor, visto que a oferta formativa e o número de congressos é muito grande”.
“Este é um formato muito específico, que pretende pôr em comum com os clínicos uma série de filosofias de trabalho próprias que lhes podem facilitar muitíssimo a sua rotina clínica”, atesta a organização, que adianta que o sucesso do BTI Day, no Porto, é um reconhecimento do valor do evento, já que os profissionais dispõem “deste formato em diferentes datas e cidades mundo fora e, por isso, existindo outras opções e tendo tantos profissionais escolhido a do Porto, deixa-nos, à equipa em Portugal, muito reconhecidos”.
Apesar de não revelarem o número exato de participan- tes, os responsáveis pelo BTI Day mostram-se satisfeitos com a participação nos blocos dedicados à inovação em Cirur- gia, Prótese, Regeneração e Apneia do Sono. O Prof. Doutor Germano Rocha voltou a ser anfitrião do evento.
“Quem ainda não nos conhece bem tem a possibilidade de ser informado de forma muito incisiva sobre as soluções diferenciadoras de que dispomos, mas é fundamental também manter um vínculo estreito com quem já é da familia BTI, uma vez que a nossa capacidade de inovação é acima da média e as novidades estão sempre a surgir” – o evento é, por isso, “uma oportunidade de reciclagem e de estreitamento dos laços entre todos” para conhecerem ou renovarem os conhecimentos sobre as soluções do Biotechnolgy Institute e partilhar-se a reflexão com outros profissionais do setor.
No painel dedicado à Inovação em Protése, o Dr. Eduardo Anitua conversou sobre o estado atual da prótese sobre implantes e sobre o processo clínico “do dente unitário à reabilitação completa”. Já o Dr. Angel Insua apresentou uma reflexão sobre os fatores determinantes para a perda óssea em redor dos implantes. Aintzane Torre, maxilofacial espanhola, ocupou-se do bloco sobre Apneia do Sono, área que vem despertando cada vez mais interesse por parte dos médicos dentistas.
A Dra Liliana Silva encerrou com “chave de ouro” esta edição, partilhando casos complexos de regeneração e aumento ósseo com recurso a PRGF Endoret.
No universo da implantologia, a nova família de implantes BTI, a plataforma 3.0, é protagonista. A investigação científica diz, em relação ao sucesso protético a médio e longo prazo destes novos implantes com menores diâmetros, que existem vantagens em certos casos em relação às plataformas habituais (de 4.1mm, por exemplo). A BTI refere que “esta família de implantes caracteriza-se por ter uma plataforma protética de apenas 3mm de diâmetro, o que permite ter emergências estreitas ideais para zonas anteriores onde a exigência estética é maior”.
Nos diâmetros mais estreitos esta plataforma exige o trabalho com pilares transepiteliais para garantir o hermetismo, o selamento biológico e o ajuste passivo”, rematam os res- ponsáveis do instituto.
Eduardo Anitua, no painel dedicado à inovação cirúrgica, apresentou a utilização destes implantes em casos clínicos de maxila ou mandíbula atrófica. Em casos unitários ou de cristas ósseas com algum grau de reabsorção, a opção recai sobre a regeneração ou sobre o implante, consoante os casos. O Biotechnology Institute explica que “esta família de implantes 3.0 caracteriza-se por ter um diâmetro de corpo estreito, em concreto o mais estreito é de 2,5mm de diâmetro, o que nos permite fazer cirurgias em maxilares atróficos muito reabsorvidos com atos cirurgicos muito pouco traumá- ticos e encurtando os tempos de tratamento, aumentando a previsibilidade e a aceitação do tratamento pelo paciente”. Nos casos em que a regeneração óssea é necessária, “a BTI conta com a tecnologia Endoret® de regeneração tecidular baseada na aplicação de proteínas autólogas presentes no sangue do paciente”. O clínico deve, então, decidir a terapêutica “baseando-se no substrato ósseo onde tem que colocar o implante, percebendo se é suficiente colocar o implante ou se deve realizar a regeneração óssea guiada”.
A peri-implantite tem-se revelado uma complicação bastante frequente para quem coloca implantes. Os profissionais têm procurado endereçar este problema e os implantes BTI estão a acompanhar a necessidade de prevenção desta doença.
A organização do BTI Day resume quais ferramentas pode- rão ser utilizadas para garantir o controlo da peri-implan- tite: “Graças às características físico-químicas da superfí- cie Unicca® dos implantes BTI, reduzimos drasticamente a adesão bacteriana, evitando o risco de peri-implantite. Se, para além disso trabalharmos com a tecnologia Endoret® que tem capacidade bacteriostática, esse risco minimiza-se. Além disso, o tratamento superficial Ti Golden® dos tran- sepiteliais BTI também ajuda a reduzir a adesão bacteriana e a formação de placa, incrementando a união dos hemi- desmossomas a esse transepitelial, o que provoca um sela- mento biológico maior, barreira biológica fundamental para evitar a passagem das bactérias. Por outro lado, a precisão do mecanismo destes transepiteliais assegura-nos um per- feito hermetismo implante-transepitelial - tudo isto constitui o conceito Bioblock®”, referem.
O dia 18 de maio marcou, assim, mais um encontro entre especialistas de implantologia e prótese, biotecnologia, medicina regenerativa e cirurgia dentária, conversando-se ainda sobre o diagnóstico de apneia do sono e a sua relação com a medicina dentária. A promoção da marca BTI foi, mais uma vez, o pretexto para a aproximação entre profissionais do setor.
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