O JornalDentistry em 2022-9-07
Investigadores da Fundação Champalimaud descobrem nova ferramenta para melhorar cuidados no cancro pancreático
Por que é que o cancro do pâncreas é tão letal? Um estudo agora publicado por investigadores da Fundação Champalimaud, em Lisboa, dá novas pistas sobre esta enigmática doença e representa um importante passo na luta contra ela. Os resultados do estudo não só permitem melhorar a monitorização da resposta dos doentes aos tratamentos, como poderão também prolongar a sua vida com qualidade.
As estatísticas do cancro do pâncreas são bastante modestas. Com uma taxa de sobrevivência a cinco anos de apenas 9%, a incidência da forma mais comum da doença, o adenocarcinoma ductal pancreático (ACDP) está a aumentar e prevê-se que se torne, até o ano 2030, a segunda causa de morte devida por cancro. A cirurgia continua a ser o tratamento mais eficaz, mas para 70-80% dos doentes não é uma opção viável. Perceber o cancro pancreático ao nível celular e subcelular é essencial para o desenvolvimento de terapias que permitam aos doentes ganhar tempo de vida.
Nota: o artigo será publicado no Cells journal.