Descobriram que pacientes com uma dieta mediterrânea, tiveram um risco menor de desenvolver s este tipo especial de cancro
Com o objectivo de obterem dados sobre o papel dos hábitos alimentares e em especial da dieta mediterrânea no desenvolvimento, do cancro oral , pesquisadores da Universidade de Milão analisaram os dados de um estudo realizado entre 1997 e 2009, na Itália e na Suíça,.
A amostra do estudo contou com 768 pacientes com cancro oral e 2.078 indivíduos de controle. O estudo forneceu fortes evidências do papel benéfico da dieta mediterrânea sobre o cancro oral. Os investigadores concluíram que o risco de cancro oral e orofaríngeo diminuiu com o aumento do índice “Pontuação Dieta Mediterrânea”. Este índice é usado para avaliar os padrões de dieta Mediterrânea, tais como o alto consumo de azeite, legumes, pão integral e massas, e o consumo moderado de carne e produtos lácteos. Segundo o estudo o efeito foi mais visível em indivíduos mais jovens, pessoas com um nível de educação mais elevado, e ex-fumadores. De acordo com a Plataforma para uma Melhor Saúde Oral na Europa, o cancro do lábio e cancro de cavidade oral são o 12 º tipo de cancro mais comum nos homens na Europa. Em 2008, registaram-se na Europa aproximadamente 132.000 casos de cancro na cabeça e pescoço, com 62.800 mortes. A Espanha e Hungria tem as maiores taxas de prevalência da Europa.
Fonte: O estudo “The role of a Mediterranean diet on the risk of oral and pharyngeal cancer”, foi publicado online a 17 Junho no the British Journal of Cancer
Características da dieta mediterrânea: Alimentos de origem vegetal, como o pão, massas, arroz, hortaliças, legumes, fruta fresca e frutos oleaginosos; utilização do azeite como fonte de gordura; consumo moderado de pescado, aves, lacticínios e ovos; consumo de pequenas quantidades de carnes vermelhas e ingestão moderada de vinho e geralmente só durante as refeições. |