2015-6-30

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Cancro oral

NOVA TÉCNICA PARA DIAGNOSTICAR O CANCRO ORAL

Cientistas do Instituto de Pesquisa Biomédica de Vigo (IBIV), Espanha, patentearam uma nova e mais confiável técnica que é também menos invasiva, para a detecção de carcinomas na mucosa oral.

Os tumores malignos da cavidade oral são a sexta causa de mortes provocada por cancro em todo o mundo. Assim, É fundamental para maximizar a probabilidade de sucesso do tratamento ter um diagnóstico rápido e preciso.
Esta nova técnica foi desenvolvida em parceria entre o IBIV e o departamento de otorrinolaringologia do Hospital Povisa de Vigo, no âmbito do Biomedical Capacities Support Programme, (BIOCAPS), financiado pela Comissão Europeia.

Segundo os investigadores a técnica pode, possivelmente, ser adaptado num futuro para o diagnóstico de outros tipos de cancro comuns, tais como o cancro do colo do útero e pele.
Segundo o Dr. Pío González, coordenador do projeto de pesquisa, a técnica desenvolvida pelos investigadores do BIOCAPS proporciona vantagens importantes, visto ser uma técnica não-invasiva, que permite que o tecido a seja analisado no paciente, sem a necessidade de qualquer incisões ou remoção de tecido. Além disso, a técnica pode ser realizada utilizando um dispositivo portátil de fácil manuseio, sendo o resultado obtido imediatamente no consultório ou na sala de operação sem a necessidade de análises laboratoriais. É um teste não-traumático, como não há necessidade de realizar biopsias, tornando assim possível realizar vários exames em pacientes com suspeitas e chegar a um diagnóstico precoce .

Espera-se que este novo teste reduza substancialmente os custos e o tempo necessário para o diagnostico, vai também substituir a interpretação subjetiva dos resultados, fornecendo a medida exata do grau de malignidade do tecido.

A chave para esta nova técnica é a utilização de uma técnica óptica conhecido como espectroscopia de Raman, que implica a irradiação do tecido com luz laser para fornecer informação precisa sobre a superfície irradiada sem quaisquer efeitos nocivos .

A patente para a técnica foi licenciada pela empresa Irida Ibérica, que está atualmente a desenvolver um protótipo portátil e vai financiar mais pesquisas pelos cientistas do IBIV para estabelecer os parâmetros exatos de malignidade através de ensaios in vivo. A empresa espera ter o primeiro protótipo disponível até o final deste ano.

Fontes:
Instituto de Pesquisa Biomédica de Vigo
Biomedical Capacities Support Programme

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