O JornalDentistry em 2017-1-30
A resistência aos antibióticos está a aumentar para níveis perigosamente elevados em todas as partes do mundo. Novos mecanismos de resistência estão a surgir espalhando-se globalmente, ameaçando capacidade para tratar doenças infecciosas comuns.
A lista crescente de infeções, como pneumonia, tuberculose, envenenamento do sangue e gonorreia, são cada vez mais difícil, e impossível, por vezes, a tratar em consequência dos antibióticos se tornarem menos eficazes.
Sem uma ação urgente, estamos abcaminhar para uma era pós-antibiótico, em que infeções comuns e lesões menores podem novamente voltar a ser mortais.
— Prevenção e controle
A resistência aos antibióticos é acelerada pelo mau uso e abuso de antibióticos, bem como a prevenção de infeções com pouco controle.
Devem ser tomadas medidas em todos os níveis da sociedade para reduzir o impacto e limitar a propagação da resistência.
— Profissionais de Saúde
Para prevenir e controlar a propagação da resistência aos antibióticos, os profissionais de saúde podem:
— Prevenir infeções, garantindo as mãos, instrumentos, e meio ambiente estão devidamente desinfetados.
Apenas prescrever e dispensar antibióticos quando eles são necessários, de acordo com as diretrizes atuais da Organização Mundial de Saúde.
Relatar infeções resistentes a antibióticos às equipes de vigilância e controle.
Falar com os pacientes sobre como tomar corretamente os antibióticos, a resistência aos antibióticos e os perigos do uso indevido.
Conversar com os pacientes sobre prevenção de infeções (por exemplo, vacinação, a lavagem das mãos, sexo seguro, e cobrir o nariz e a boca quando espirrar).
— Setor de saúde
Para prevenir e controlar a propagação da resistência aos antibióticos, a indústria da saúde podem:
Investir em pesquisa e desenvolvimento de novos antibióticos, vacinas, diagnósticos e outras ferramentas.
— Desenvolvimentos recentes
Embora existam alguns novos antibióticos em desenvolvimento, de nenhum deles se espera que sejam eficazes contra as formas mais perigosas de bactérias resistentes ao antibióticos.
Dada a facilidade e frequência com que as pessoas agora viajam, a resistência aos antibióticos é um problema global, de todas as nações que exijam esforços de muitos setores.
— Impacto
Quando infeções já não podem ser tratadas por antibióticos de primeira linha, deve ser utilizado medicamentos mais caros. A longa duração da doença e tratamento, muitas vezes em hospitais e os cuidados de saúde aumentam os custos, bem como a carga económica sobre as famílias e as sociedades.
A resistência aos antibióticos está a colocar as conquistas da medicina moderna em risco, transplantes de órgãos, quimioterapia e cirurgias como cesarianas torne-se muito mais perigosas sem antibióticos eficazes para a prevenção e tratamento de infeções.
— Resposta da OMS
Combater a resistência aos antibióticos é uma alta prioridade para a OMS.
O "plano global de ação sobre a resistência antimicrobiana" tem 5 objetivos estratégicos:
-1 Para melhorar o conhecimento e a compreensão da resistência antimicrobiana.
-2 Para reforçar a vigilância e investigação.
-3 Para reduzir a incidência de infeção.
-4 Para otimizar o uso de medicamentos antimicrobianos.
-5 Para garantir o investimento sustentável na luta contra a resistência antimicrobiana.
Chefes de Estado na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York em setembro 2016 comprometeram a tomar uma abordagem ampla e coordenada para enfrentar as causas profundas da resistência antimicrobiana em múltiplos setores da saúde humana e também na saúde animal e agricultura. Os países reafirmaram o compromisso para desenvolver planos de ação nacionais sobre a resistência antimicrobiana, com base no plano de ação global. A OMS está a apoiar os Estados-Membros a desenvolver seus próprios planos de ação nacionais para abordar a resistência antimicrobiana.
Fonte: Organização Mundial de Saúde