2014-8-26
A acção de mastigar aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro. Indivíduos com poucos dentes ou desdentados totais mastigam menos, resultando numa menor irrigação das células cerebrais, de acordo com um estudo realizado por investigadores suecos.
Dentição e função cognitiva
Até agora, ninguém tinha levado a cabo um estudo focado especificamente sobre a importância da capacidade de mastigar dos idosos numa escala nacional. Esse estudo foi recentemente realizado por uma equipa de pesquisadores suecos, com o objectivo de determinar se a perda de dentes e a capacidade de mastigação podem ter impacto sobre a função cognitiva. A hipótese é a de que, se houver menos fluxo sanguíneo para o cérebro, o risco de vir a ter demência aumenta. Concluíram que pessoas com dificuldades em mastigar alimentos duros tinham um risco maior de vir a desenvolver demência. A associação entre a capacidade de mastigação e o desenvolvimento de deficiências cognitivas permaneceu mesmo depois de se levarem em consideração factores como a educação, a saúde mental, o género e a idade. |